segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Ouro Preto - História

Arquiteturas:



Ouro Preto - Ferro

Fechadura, em portão próximo a uma igreja em Ouro Preto



Estrutura utilizada em obra de reforma a prédio, Ouro Preto



Portões de Ferro


Porta com três fechaduras, na Casa dos Contos, Ouro Preto






Ouro Preto - Casa dos Contos

Detalhe de fachada na Casa dos Contos, Ouro Preto



Altiva e imponente a Casa dos Contos se impõe na paisagem ouropretana como o mais belo exemplo de arquitetura civil colonial do século XVIII, deixando encantados todos os visitantes. Seu risco foi feito pelo mestre Antônio de Souza Calheiros. Foi a residência do poderoso João Rodrigues de Macedo, que adquiriu da Coroa Portuguesa o direito de cobrar vários impostos. A casa tinha dupla função, ser residência do contratador e a administração dos contratos.Entre os anos de 1784 e 1789, João Macedo aí residiu exercendo suas atividades financeiras. A casa era freqüentada pela elite de Vila Rica que ali se reunia para jogos de cartas e encontros sociais, inclusive Inácio de Alvarenga Peixoto e Rodrigues de Macedo eram compadres. Mas após a abertura da Devassa de Vila Rica para apurar os fatos denunciados por Silvério dos Reis, a casa abrigou as tropas do Vice-Rei que foram enviadas para Minas. Serviu também de prisão para os inconfidentes até 18 de novembro de 1789, quando todos foram enviados para o Rio de Janeiro: Luís Vieira da Silva, Dr. José Álvares Maciel, Padre Rolim e o Dr. Cláudio Manoel da Costa, que faleceu na casa após alguns dias de prisão em circunstâncias duvidosas. Em 1792, para abater os seus grandes débitos João Rodrigues de Macedo foi obrigado a alugar parte da casa. O curioso é que a Fazenda é que foi a própria inquilina. Foi a partir de então que a casa passa a ser conhecida como nome de “Casa dos Contos” . Esse termo tinha sido utilizado até a segunda metade do século XVIII para designar as repartições fazendárias portuguesas. Abrigava a contabilidade fazendária da Capitania das Minas. Com a falência do contratador, a casa foi incorporada ao Erário Real em 1803. Na década de 20 do século XIX, se torna também casa de fundição que até então tinha funcionado no Palácio do Governo. No Segundo Império passa a ser sede da Secretaria da Fazenda da Província de Minas Gerais, ganha então alguns acréscimos, toda a ala esquerda e o 3º e 4º piso. No século XX na casa funcionou, Correios e Telégrafos, Caixa Econômica e Prefeitura. Em 1983 a casa foi restaurada e foi então reaberta como um precioso museu. Também funciona na casa um importante órgão de pesquisa que é o Centro de Estudos do Ciclo do Ouro.

Fotos de instrumentos presentes no museu da Casa dos Contos



Esses instrumentos (como o martelo e a tenaz), eram utilizados
no processo de fundição do ouro, na época do Brasil colônia.



Ouro Preto - Dentro das Igrejas

Detalhe em Ouro de Igreja em Mariana



Detalhe



Imagem de santo de madeira, em estilo barroco



Em obras barrocas, nota-se um crescente refinamento nas formas e no acabamento das peças, e aparecem imagens de grande expressividade. Muitas esculturas aparentam fazer parte de um espetáculo teatral, tamanha a dramaticidade e expressividade do rosto, dos “movimentos”, das posições das esculturas.

Ataide



Ouro Preto - Arquitetura

Igreja na praça central, em Mariana

Um dos problemas em relação às obras arquitetônicas da região das Cidades Históricas Mineiras é a chuva ácida, fenômeno que se refere à deposição úmida de constituintes ácidos, os quais se dissolvem nas nuvens e nas gotas de chuva para formar uma solução com pH inferior a 5,6. Apesar do termo chuva ácida ter-se generalizado para abranger também a deposição seca de poluentes ácidos gasosos e particulados, a tendência atual é usar a expressão "deposição ácida" para incluir ambas as formas de deposição, ficando o termo chuva ácida realmente limitado à deposição úmida dos compostos ácidos.
A deposição ácida é causada principalmente pelas emissões de dióxido de enxofre (SO2) e dos óxidos de nitrogênio (NOx = NO e NO2), já que estes gases são as espécies formadoras de ácidos fortes mais frequentemente emitidas pela atividade antropogênica. Estes poluentes primários do ar são gerados pela queima de combustíveis fósseis - petróleo e carvão mineral - em veículos e indústrias, notadamente nas usinas termelétricas, refinarias de petróleo e indústrias siderúrgicas e, ainda, no processo de fabricação de ácido sulfúrico, ácido nítrico, celulose, fertilizantes e na metalurgia dos minerais não metálicos, entre outros. Uma vez liberados na atmosfera, estes gases podem ser convertidos quimicamente em poluentes secundários, como os ácidos sulfúrico e nítrico.
Segundo o Fundo Mundial para a Natureza, cerca de 35% dos ecossistemas europeus já estão seriamente alterados e cerca de 50% das florestas da Alemanha e da Holanda estão destruídas pela acidez da chuva. Na costa do Atlântico Norte, a água do mar está entre 10% e 30% mais ácida que nos últimos vinte anos. Nos EUA, onde as usinas termoelétricas são responsáveis por quase 65% do dióxido de enxofre lançado na atmosfera, o solo dos Montes Apalaches também está alterado: tem uma acidez dez vezes maior que a das áreas vizinhas, de menor altitude, e cem vezes maior que a das regiões onde não há esse tipo de poluição.
Monumentos históricos também estão sendo corroídos: a Acrópole, em Atenas; o Coliseu, em Roma; o Taj Mahal, na Índia; as catedrais de Notre Dame, em Paris e de Colônia, na Alemanha, e as igrejas, prédios e monumentos de Ouro Preto e região também não estão imunes a tal problema.
A chuva ácida ajuda a corroer os materiais usados nas construções como casas, edifícios, arquitetura e monumentos, sendo um dos principais motivos de preocupação de muitos, sendo que até a substituição dos “Doze Profetas”, de Athaide, em Congonhas do Sul por réplicas, com a finalidade de proteger essa obra das condições naturais adversas, entre elas a chuva ácida, já foi proposta.


Detalhe de fachada de igreja em Mariana, feito em Pedra-Sabão


Esteatito (também pedra de talco ou pedra-sabão) é o nome dado a uma rocha metamórfica, compacta, composta sobretudo de talco (também chamado de esteatite ou esteatita) mas contendo muitos outros minerais como magnesita, clorita, tremolita e quartzo, por exemplo. É uma rocha muito branda e de baixa dureza, por conter grandes quantidades de talco na sua constituição. A pedra-sabão é encontrada em cores que vão de cinza a verde. Ao tato, dá uma sensação de ser oleosa ou saponácea, derivando-se daí sua designação de pedra-sabão. Existem grandes depósitos, de valor comercial no Brasil, em maior escala no estado de Minas Gerais.

Mariana




Portões em Mariana




Nota-se aqui detalhe de um portão em Mariana, cujo estado de conservação não é ideal. O processo de oxidação, que forma a “ferrugem” é facilmente identificado nesta foto.



Ouro Preto


Porta de casa em Ouro Preto



Fachada de uma das Igrejas



Ouro Preto - Itacolomi

Pico do Itacolomi
Itacolomi, termo que se refere a uma lenda Tupi-Guarani, significa “a pedra e o menino” (Ita=pedra; Corumi=menino). O Pico do Itacolomi serviu de referência às várias bandeiras que partiram em busca das minas de ouro negro. Graças à sublime visão proporcionada pelo Pico do Itacolomi, o bandeirante Antônio Dias de Oliveira conseguiu localizar o idílico vale do Tripuí, em 1698.